12/11/2014

Cultura e Educação promovem o "OCUPAÇO" show protesto nesta quinta-feira

A dificuldade em ver o cumprimento de uma lei que valorize seu trabalho fez com que profissionais da cultura e da educação se unissem na luta pelos seus direitos.

Encontrando-se em diversos momentos nas últimas semanas, buscando apoios na Câmara e levando “chá de cadeira” do prefeito, os líderes dos dois segmentos perceberam que enfrentam o mesmo problema: a prefeitura não está cumprindo leis fundamentais de investimento na educação e cultura.

Os dois movimentos somaram forças e vão realizar "OCUPAÇO" show protesto na próxima quinta-feira (13), as 18h, em frente à prefeitura (Paço Municipal), para, mais uma vez, cobrar do prefeito Gilmar Olarte, o respeito às leis municipais: Piso 20h do Magistério e 1% do Orçamento para a Cultura. O evento vai contar com a presença de diversos artistas de Campo Grande, professores, alunos e diversos movimentos populares.

Durante a assembleia geral da ACP nesta segunda-feira (10), o presidente do Fórum de Cultura de Campo Grande, Vitor Samudio, usou a palavra para expressar aos professores o apoio irrestrito do movimento cultural à greve da REME e convidou a categoria para unir forças. “Eu estou aqui para dizer que a cultura apoia totalmente o movimento de vocês, até porque também estamos na luta pela garantia do investimento em cultura, previsto em lei, mas que o prefeito não está cumprindo”, declarou.

O presidente da ACP, Geraldo Gonçalves, por sua vez, afirmou que o magistério se solidariza com os profissionais da cultura. “ACP não é uma entidade isolada dos demais movimentos sociais e nós, professores, não podemos deixar de perceber e nos solidarizar ao movimento da cultura, afinal, os artistas estão reivindicando a mesma coisa que nós: o cumprimento da lei”, respondeu Geraldo.

Desse caminho de luta, surgiu o movimento do show protesto da educação e cultura de Campo Grande. A ACP, colegiados setoriais, Fórum de Cultura, Sindicatos e demais movimentos populares convidam todos os professores, alunos, trabalhadores da cultura e população da capital para estarem no ato, munidos de faixas, cartazes e toda forma de manifestação pacífica em favor da educação e da cultura.

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